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Na mitologia grega, Aquiles foi um herói da Grécia, um dos participantes da Guerra de Troia e o personagem principal e maior guerreiro da "Ilíada", de Homero.
Aquiles era invulnerável em todo o seu corpo, exceto em seu calcanhar; ainda segundo estas versões de seu mito, sua morte teria sido causada por uma flecha envenenada que o teria atingido exatamente nesta parte de seu corpo. A expressão "calcanhar de Aquiles", que indica a principal fraqueza de alguém, tem aí a sua origem.
Quando Aquiles nasceu, Tétis teria tentado fazê-lo imortal, mergulhando-o no Rio Estige; deixou-o, no entanto, vulnerável na parte do corpo pelo qual ela o segurava, seu calcanhar.
O nome "Aquiles" pode ser interpretado como uma combinação de akhos (que quer dizer "luto") e laos ("povo", "tribo", "nação", etc. Em outras palavras, Aquiles seria uma personificação do luto das pessoas, luto sendo um dos temas que é levantado por inúmeras vezes na "Ilíada" (muitas delas pelo próprio Aquiles). O papel de Aquiles como herói do luto forma, assim, um contraste irônico com a visão convencional, que o apresenta como um herói de kleos ("glória", especialmente na guerra).
Era filho da nereida Tétis e de Peleu, rei dos mirmidões. Tétis era uma das várias filhas de Nereu e Doris e Peleu era filho de Éaco e Endeis.
Como em boa parte da mitologia grega, existe uma versão da lenda que oferece uma versão alternativa destes eventos: na Argonáutica, Hera alude à casta resistência de Tétis aos avanços de Zeus, e que Tétis teria sido tão leal aos laços matrimoniais de Hera que o rejeitou de maneira fria.
Assim que os gregos partem para a Guerra de Troia, eles fazem uma parada acidental na Mísia, na Ásia Menor, governada então pelo rei Télefo. Na batalha que se seguiu Aquiles provocou no próprio Télefo uma ferida que não cicatrizava jamais; Télefo consultou um oráculo, que afirmou que "aquele que feriu deverá curar". Guiado pelo oráculo, foi levado a Argos, onde Aquiles o curou e acabou por se tornar seu guia na viagem a Troia.
Regressados ao porto de Élide - oito anos mais tarde - para se reagruparem após esta expedição fracassada, os gregos foram imobilizados pela calmaria dos ventos. Agamenon, o chefe dos exércitos aqueus, tendo sabido através do oráculo que os ventos não soprariam a não ser que sacrificasse a sua filha Ifigênia, imaginou que a melhor maneira de a atrair, sem suspeitas, seria propondo-lhe casamento com Aquiles. Quando o herói teve conhecimento do embuste em que fora envolvido sem saber, censurou violentamente o "rei dos reis": e esta será a primeira querela com Agamenon.
Após o cumprimento do sacrifício de Ifigênia, os deuses permitiram aos ventos que soprassem, e assim a frota grega pôde navegar, fazendo escala na Ilha de Tenedo, ao largo de Troia. Não se sabe ao certo se o rei da ilha, Tenes, teria simplesmente se oposto ao desembarque dos gregos, ou antes tentado proteger a sua irmã das intenções de Aquiles; qualquer que seja a resposta, a verdade é que ele acabou sendo morto pelo herói. Como Tenes era, no entanto, filho de Apolo, seu destino foi traçado ali - mesmo que Aquiles lhe tenha prestado um serviço fúnebre cheio de pompa.

Fonte: Wikipedia
Ilustração: http://portaldoprofessor.mec.gov.br



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