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Maestro italiano, Arturo Toscanini nasceu em Parma, em 25 de março de 1867 e conquistou uma bolsa para o conservatório musical local, onde estudou violoncelo.
Ingressou na orquestra de uma companhia de ópera, com qual fez turnê para a América do Sul em 1886.
Ao retornar para a Itália, Toscanini voltou para sua cadeira na seção dos violoncelos e participou como violoncelista na estréia mundial de "Otello" (de Verdi) no La Scala no ano de 1887, sob a supervisão do compositor.
Na década seguinte, consolidou sua carreira na Itália, nas estréias mundiais de "La Bohème" (de Puccini) e "Os Palhaços" (de Leoncavallo).
Em 1896, Toscanini conduziu seu primeiro concerto sinfônico.
Em 1898, foi o maestro residente no La Scala, permanecendo lá até 1908, voltando para este posto na década de 1920.
Ele levou a Orquestra do Scala para os EUA em uma turnê em 1920-21, onde fez sua primeira gravação.
Fora da Europa, regeu no Metropolitan Opera em Nova Iorque (1908-15) bem como a Orquestra Filarmônica de Nova Iorque (1926-36). Toscanini percorreu a Europa com a Filarmônica de Nova Iorque em 1930, ele e os músicos foram aclamados pela crítica e público.
Em 1919, Toscanini concorreu, sem êxito, como parlamentar fascista em Milão. Ele tinha sido chamado de "o maior regente do mundo" por Benito Mussolini. No entanto, ele tornou-se desiludido com a causa e repetidamente desafiou o ditador italiano após sua subida ao poder, em 1922. Recusou-se a mostrar a fotografia de Mussolini ou a conduzir o hino fascista no La Scala. Ele falou para um amigo "Se eu fosse capaz de matar um homem, eu mataria Mussolini". No concerto em memoria ao compositor italiano Giuseppe Martucci, no dia 14 de maio de 1931, no Teatro Comunale em Bolonha, foi ordenado que ele começasse a tocar "Giovinezza", mas recusou-se, pois o ministro dos Negócios Exteriores fascista estava presente. Mussolini tinha grampeado seu telefone, colocando-o sob constante vigilância e retirou seu passaporte, devolvido somente após o clamor mundial para o tratamento de Toscanini. Ele ficou fora da Itália até 1938.
Toscanini voltou para os EUA, onde em 1937 tinha sido criada a Orquestra Sinfônica NBC. Ele conduziu o seu primeiro concerto com a orquestra dia 25 de dezembro de 1937, no estúdio 8-H da NBC, no Rockefeller Center, em Nova Iorque.
Em 1940, Toscanini fez uma turnê com a orquestra pela América do Sul. No dia 4 de abril de 1954, no Carnegie Hall, Toscanini sofreu de um lapso de memória, alegadamente causados por um ataque isquêmico transitório. Depois disso, nunca mais realizou concertos em público.
Arturo Toscanini tinha 87 anos quando se aposentou. Com a ajuda do seu filho Walter, passou seus últimos anos editando fitas e transcrições de seus desempenhos com a Sinfônica NBC.
Toscanini morreu com 89 anos de idade, devido a um AVC em sua casa, em Nova Iorque, no dia 16 de janeiro de 1957. Seu corpo retornou à Itália e foi enterrado no Cemitério Monumental, em Milão. Em seu testamento, deixou sua batuta para a sua protegida, a soprano Herva Nelli. Toscanini foi postumamente premiado com o Grammy Lifetime Achievement Award em 1987.
O maestro casou com Carla De Martini em 21 de junho de 1897, quando ela ainda não tinha completado 20 anos. Seu primeiro filho, Walter, nasceu dia 19 de março de 1898. Uma filha, Wally, nasceu dia 6 de janeiro de 1900. Carla também deu à luz um menino, Giorgio, em setembro de 1901, mas acabou morrendo de difteria dia 10 de junho de 1906. Então, naquele mesmo ano, Carla deu à luz sua segunda filha, Wanda.

Fonte: Wikipedia
Foto: Biblioteca do Congresso dos EUA



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