Morro da Mãe-d'Água (Jardim Guanabara)


Com ponto alto de 75m, o Morro da Mãe-d'Água abrange a maior parte do Jardim Guanabara, até a Rua Babaçu e a grota que inclui as ruas Henrique Lacombe e Mangalô (a partir deste vale, denomina-se Morro da Bica).
Segundo o folclore brasileiro, mãe-d'água (ou ainda "iara" ou "uiara", do tupi 'y-îara, "senhora das águas") é uma linda sereia que vive no Rio Amazonas, sua pele é parda, possui cabelos longos, verdes e olhos castanhos.
Lendas são histórias contadas de geração para geração verbalmente, e, comumente, sofrem variações.
Em uma delas, cronistas dos séculos XVI e XVII registraram que, no princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem-peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Pescadores de toda parte do Brasil, de água doce ou salgada, contam histórias de moços que cederam aos encantos da bela Iara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no leito das águas no fim da tarde. Surge sedutora à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas.

Fonte: "História da Ilha do Governador", de Cybelle Moreira de Ipanema, Rio Geo e o extinto Fotoclone Ilha Hoje
Foto: Inaugurada em 1968, a obra Mãe-d'Água, de Newton Sá, fica na Praça Jerusalém, no Jardim Guanabara. Escultura em bronze inspirada na lenda amazônica, composta por figura aquática, meio índia meio peixe, sobre vitória-régia também em bronze. A estátua foi comprada em 16 de junho de 1964 do irmão do artista, Edson Sá, pelo então governador Carlos Lacerda por Cr$ 2 mil e doada à Guanabara. Os serviços de colocação foram executados pelo Departamento de Parques e Jardins, hoje Fundação
Créditos: extinto Fotolog A História do Seu Bairro

PRINCIPAL