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A Transilvânia (em romeno, Transilvania ou Ardeal) é uma região da Europa Central que constitui a zona centro-ocidental da Romênia. Sua capital é a cidade de Cluj-Napoca. A região é mundialmente conhecida graças a Vlad Tepes, o Drácula (1431-1476), nascido na localidade de Sighisoara e príncipe (voivoda) da Valáquia durante a Idade Média.
Fica situada no interior do arco formado pelos Cárpatos. Formou o núcleo da Dácia romana após 106 d.C. e, depois da evacuação romana, em 270, sua história não apresenta registros, até a ser conquistada pelos húngaros, em 900. Em 1003, foi incorporada ao Estado húngaro, mas manteve autonomia garantida pela "união fraterna" (1437) das "três nações" (os nobres descendentes dos colonos sícula ou székely, saxões e magiares).
Em 1241, viria a ser arruinada por uma invasão mongol. A região viria a sofrer novo ataque mongol em 1285.
A independência foi assegurada em 1566, quando a Transilvânia (que quer dizer além da Floresta) tornou-se principado sujeito à soberania otomana.
O século XVII foi sua idade do ouro, por ser reconhecida como potência internacional. Em 1699, os otomanos reconheceram o domínio austríaco Habsburgo na Transilvânia. Durante o século XVIII, os Habsburgo privaram as três nações de muitos de seus direitos e liberdades e o número de romenos na região cresceu até alcançar mais da metade da população total. Não foram reconhecidos politicamente como uma quarta nação e sofreram discriminação religiosa por parte dos ortodoxos gregos.
Sob domínio austríaco, na primeira metade do século XIX, a Transilvânia tornou-se parte integral da Hungria, com a criação do Império Austro-Húngaro (1867).
Em 1918, romenos da Transilvânia proclamaram sua adesão à Romênia, confirmada no Tratado de Trianon (1920). A Hungria anexou cerca de 2/5 do território na II Guerra, mas foi obrigada a devolvê-los em 1947. A região ficou popular porque reza a lenda que no local residia o conde Drácula, historicamente mais conhecido por sua política de independência em relação ao Império Otomano, cujo expansionismo sofreu sua resistência e pelas punições cruéis que a seus prisioneiros.
Ao mesmo tempo em que Vlad III se tornou famoso pelo sadismo, era respeitado pelos seus cidadãos como guerreiro, por sua ferocidade contra os turcos e como governante que não tolerava o crime entre sua gente.
Fora da Romênia, foi célebre pelas atrocidades contra seus inimigos, que teriam sido a inspiração para o conde do livro homônimo de 1897 do escritor irlandês Bram Stoker (1847-1912).
De qualquer forma, na vida real, seu sobrenome romeno, Dracula (também grafado Draculea e Drakulya), usado para designar Vlad, significa filho do dragão e refere-se a seu pai, Vlad Dracul, que recebeu o apelido de seus súditos após ter se juntado à Ordem do Dragão, ordem religiosa criada pelo sacro imperador romano-germânico Sigismundo no ano de 1431. Dracul, que vem do latim draco (dragão), significa diabo no romeno atual.
Quanto à Transilvânia, a região é dividida em Transilvânia clássica, no coração geográfico da Romênia; Banat, no sudoeste, junto às fronteiras com Hungria e Sérvia; Crisana, ao oeste, junto à fronteira com a Hungria; e Maramures ao norte, junto à fronteira com Hungria e Ucrânia.
Administrativamente, a Transilvânia moderna é constituída por 16 condados, cobrindo cerca de 103.600 km² no centro-oeste da Romênia: Alba, Arad, Bihor, Bistrica-Nsud, Brasov, Caras-Severin, Cluj, Covasna, Harghita, Hunedoara, Maramures, Mures, Slaj, Satu Mare, Sibiu e Timis.

Fonte: Wikipedia e www.redebrasilatual.com.br
Mapa: A Transilvânia (em amarelo) no mapa da Romênia (Wikipedia)
Retrato de Vlad III, datado por volta de 1560: History of the World. New York: Dodd, Mead and Company, 1902 (Galeria da Universidade do Texas)

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