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Pernambucano, Zeferino Cândido Galvão Filho nasceu na Fazenda Olho d'Água, município de Brejo da Madre de Deus, em 9 de maio de 1864. Filho do capitão Zeferino Cândido Galvão e dona Francisca de Franca Tores. Do casal nasceram, além de Zeferino, mais sete filhos: Liberato, Olívia, Vespasiano, Flora, Hidelbrando, Cícero e Pacífico. Zeferino conviveu com mais três irmãos, filhos do primeiro casamento de seu pai: Dorindo, Rudezina e Juvêncio. Foram seus avós paternos Belchior Leite do Amaral e Dona Maria Querubina da Fonseca Galvão, que residiam na Fazenda Capivara, em Pesqueira, no mesmo estado. Criou-se Zeferino num ambiente de trabalho, vendo seu pai manejando diariamente ferramentas de ferreiro e de carpinteiro.
Em maio de 1870, instalou-se definitivamente naquela que seria sua "cidadezinha", desejando que ali seus restos mortais fossem sepultados.
Com 18 anos de idade, Zeferino recebe um convite de João Gomes Coimbra, que havia sido seu professor em Pesqueira, para ir trabalhar como censor e, posteriormente, como professor das Português e Francês, no Instituto Acadêmico, regido pelo matemático José Ferreira da Cruz Gouveia, no velho sobrado da antiga Rua do Sebo, atual Barão de São Borja, em Recife.
Durante toda a viagem, sonhava que seria bacharel em Direito, magistrado, professor da Faculdade de Direito e até chefe de Polícia.
No mesmo dia em que chegou a Recife, soube que fora enganado por seu professor em Pesqueira. O ordenado era de 10 mil réis por mês; a cama que lhe deram para dormir mal o cabia e o travesseiro era feito por ele próprio, com uma pilha de livros; lavagem de roupa por sua conta.
Foi nomeado professor do Colégio Pernambucano (Rua da Aurora).
Voltou para sua cidadezinha. Chegando em Pesqueira, fundou uma escola particular na Fazenda Cacimbão, que era frequentada pelas crianças das famílias da redondeza. A escola teve algum sucesso.
Escritor, romancista, poeta, dicionarista, filósofo, historiador, lexicógrafo, cronista, professor, tipógrafo, jornalista e poliglota, Zeferino aprendeu em sua "cidadezinha" Pesqueira, entre outros conhecimentos, à sua própria custa, sem ter ninguém para ajudá-lo, latim, francês, italiano, espanhol, eslavo e esperanto.
Zeferino Galvão prestou relevantes serviços à comunidade pesqueirense. Foi professor público, abriu um curso de ensino secundário, foi arquivista de correio, arquivista do Conselho Municipal e secretário de Educação da Prefeitura de Pesqueira. Foi também conselheiro municipal no período legislativo de 1916 a 1919, e ainda delegado de Polícia de Pesqueira.
Faleceu em Recife em 1924.

Fonte: Fundação de Cultura Zeferino Galvão, Wikipedia e www.pesqueirahistorica.com
Foto: http://bloglivreopiniao.blogspot.com

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